De acordo com a polícia, a mulher foi amarrada, teve os cabelos cortados e sobrancelhas raspadas. Os suspeitos queimaram ainda o corpo da jovem com cigarro. A vítima informou que o grupo chegou a comprar uma mala para esconder o seu corpo após ser morta. "Ela contou que o plano dos suspeitos era esquartejá-la e botar o corpo na mala", contou a delegada. A jovem conseguiu fugir por volta das 7h após pedir para ir ao banheiro e ter sido solta das amarras.
A polícia recebeu a queixa dos familiares, que afirmavam que a vítima havia sido sequestrada. "A moça chegou pela manhã, muito machucada, dizendo que havia sido torturada", explicou a delegada Márcia Chagas, que participou das prisões. "É uma situação surpreendente por ser uma crueldade imensurável", afirmou. A polícia chegou até os suspeitos, que eram conhecidos da jovem, após a vítima indicar a residência de cada um.
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O grupo suspeito, formado por dois homens e três mulheres, com idades entre 18 e 28 anos, abordou a jovem na noite da terça-feira (4), por volta das 23h, em uma lanchonete no bairro Raiz, ela foi levada para o cativeiro, onde foi mantida em cárcere. No local, a polícia encontrou 1kg de maconha, porção de cocaína e material para refino de droga.- Três policiais militares são suspeitos de extorsão e sequestro, no AM
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Boca de fumo
Segundo a delegada, os R$ 12 mil em questão seriam provenientes de roubo e venda de entorpecentes. "Ficou bastante visível que o local era uma boca de fumo. Ela só conseguiu fugir porque eles mesmos estavam muito drogados. Se não fosse isso ela teria sido morta", explicou a delegada Márcia.
Durante a apresentação, os cinco não demonstraram arrependimento e riram ao serem questionados sobre detalhes do crime, se recusando a comentar o caso.
Daniele Moraes Honorato, de 28 anos, Leidiane de Souza Dutra, 22, Sênio Henrique da Silva, de 21 anos, Roney Marinho Machado, de 18, e Valesca Araújo Sodré, de 19, foram indiciados por tortura, cárcere privado e tráfico de drogas. Eles serão encaminhados para a Cadeia Pública Desembargador Raimundo Vidal Pessoa, no Centro de Manaus, onde aguardarão a decisão da Justiça.
Fonte:G1 amazonas
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