Mais de 2 mil camelôs devem sair das ruas do Centro Histórico de Manaus.

A partir desta quinta-feira (13), começa o cadastramento de mais de 2 mil camelôs que trabalham no Centro de Manaus. Eles passarão a integrar o projeto Galerias Populares, implantado pela prefeitura. A ação visa desobstruir as vias e calçadas do Centro Histórico da capital. Os cadastros poderão ser feitos até a sexta-feira (14), a partir das 8h, em um posto de atendimento entre as ruas 24 de Maio e Joaquim Sarmento. Os vendedores ambulantes  que atuam na Praça da Matriz, Eduardo Ribeiro e Avenida Sete de Setembro serão remanejados para galerias provisórias, enquanto as obras nos espaços definitivos não ficam prontas.
De acordo com a Secretaria Municipal do Centro (Semc), os vendedores inscritos serão acomodados em três 'camelódromos', no Centro de Manaus, nos próximos meses. "Já temos um trabalho desde 2005, entendemos que temos que deixar as calçadas livres", afirma o vice-presidente do Sindicato dos Camelôs, Raimundo Sena.
Segundo a prefeitura,  um sorteio ajudará a definir onde serão lotados os camelôs cadastrados, conforme a demanda por cada espaço. Os camelôs terão ainda a possibilidade de optar por um financiamento de até R$ 10 mil para investirem em outro negócio.
No primeiro momento, serão retirados 637 camelôs que atuam na Praça da Matriz, Eduardo Ribeiro e Avenida Sete de Setembro. Segundo a prefeitura, os camelôs ficarão em espaços temporários para dar celeridade aos trabalhos de recuperação do Centro Histórico. Eles ocuparão vagas divididas entre a galeria provisória da Epaminondas, com capacidade para 233 bancas; a galeria da Floriano Peixoto, com mais 213 bancas; e outra na Miranda Leão, disponibilizando 211 bancas.
Galerias definitivas
Segundo informações da prefeitura, duas das três galerias populares definitivas já estão prontas para receberem as obras de adaptação. No projeto arquitetônico, as estruturas terão mezaninos para receberem os serviços de atendimento ao cidadão, praça de alimentação, além de bancas completamente padronizadas. A prefeitura não divulgou o prazo para o fim das obras.
A Galeria Espírito Santo, que fica na esquina das ruas 24 de Maio e Joaquim Sarmento, terá a capacidade para abrigar 326 dos trabalhadores. Já a Galeria dos Remédios, no antigo Posto Sete, localizada na Avenida Miranda Leão, abrigará mais 361 comerciantes. Nesta última, o prédio anexo também foi desapropriado para servir como local provisório.
Turismo
O prefeito de Manaus, Arthur Neto, se reuniu, nessa quarta-feira (12), com cerca de 500 camelôs. Durante o evento foi feita a apresentação do projeto, no auditório da Prefeitura, na Compensa, zona Oeste. “Temos pressa neste processo porque estamos falando da possibilidade de oferecer o Centro Histórico para os turistas que virão assistir aos jogos da Copa. O que queremos é oferecer a solução para os camelôs e para a cidade, que terá suas calçadas desocupadas e o Centro revigorado”, destacou o prefeito.
Fonte:G1amazonas

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