Segundo o comandante Fabiano Bó, do Comando de Policiamento Especializado (CPE), o grupamento foi acionado pelo Amazonas Shopping para discutir ações contra os encontros. "Esse foi o primeiro centro de compras a nos procurar. Algumas estratégias, que são sigilosas, já foram definidas. Essa reunião será importante para orientarmos o que a direção do shopping precisa fazer", disse.
O setor de inteligência da Polícia Militar tem acompanhado a organização dos encontros pelas redes sociais. O levantamento irá nortear as ações que serão adotadas pela polícia e servirá como base para as orientações das medidas de segurança para os shoppings.
De acordo com a gerente de operações da empresa terceirizada que é responsável pela segurança do Amazonas Shopping, Luciana Quadros, representantes do Conselho Tutelar, Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) e Delegacia Especializada em Apuração de Atos Infracionais (Deaai) também foram convidados para participar da reunião.
"Nossa equipe de segurança, juntamente com as autoridades públicas, irá fazer um trabalho preventivo em virtude do que está acontecendo em outras regiões do país. Vamos verificar quais informações já temos sobre o rolezinho. O foco é garantir a segurança e a normalidade no shopping, que é um espaço de diversão e lazer da população da cidade. O importante é que os integrantes dos movimentos não saibam o que estamos planejando, por isso que detalhes das ações não serão divulgados", esclareceu Luciana Quadros.
'Rolezinho'
Os encontros de jovens, organizados pelas redes sociais, começaram a ocorrer desde o fim do ano passado, principalmente em shoppings de São Paulo. Os encontros ficaram conhecidos como "rolezinhos". Os movimentos ganharam adesões de adolescentes e jovens pelo país. O reflexo foi o fechamento das lojas dos centros comerciais, que temem saques e depredações.
Fonte:G1 amazonas
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