Os flanelinhas que atuam na
área central de Manaus e em outras partes da cidade serão incluídos no projeto
Zona Azul. A informação foi repassada pelo presidente da Câmara Municipal de
Manaus (CMM), vereador Bosco Saraiva (PSDB), que, na manhã desta quarta-feira
(30), recebeu, acompanhado da vereadora Rosi Matos (PT), o presidente da Associação
dos Guardadores e Lavadores de carros do Amazonas (Aglavam), Henrique Santos.
Durante a reunião, Henrique
Santos pediu que a CMM retire de tramitação o projeto do vereador Ednailson
Rozenha (PSDB), que proíbe o serviço de guardadores de veículos, conhecidos
como ´flanelinhas´ em ruas, avenidas e logradouros públicos de Manaus. Segundo
ele, a profissão de flanelinha é reconhecida pelo Ministério do Trabalho e
Emprego, e em Manaus, a Casa Legislativa aprovou uma lei que reconhece a
categoria como de utilidade pública.
“Em Manaus, existem
atualmente 1.200 flanelinhas, dos quais 600 deles estão apenas na área central
da cidade. Boa parte dessas pessoas só tem apenas essa fonte de renda, e além
de não ter os estudos completos, já tem mais de 40 anos, o que também é uma
dificuldade para conseguir uma nova ocupação”, destacou o presidente da
Aglavam.
O presidente da CMM,
vereador Bosco Saraiva, informou que, na próxima segunda-feira (4), deverá se
reunir com o diretor-presidente do Instituto Municipal de Engenharia e
Fiscalização do Trânsito (Manaustrans), Paulo Henrique Martins, com quem
tratará sobre a implantação do projeto Zona Azul, que trata da ordenação do
estacionamento no Centro. Entretanto, Bosco antecipou que haverá um processo de
inserção dos flanelinhas no projeto. Porém o número de vagas ainda será
definido.
“Os flanelinhas estão em
busca de inclusão e a reivindicação deles é justa. Na próxima segunda-feira,
estarei reunido com o diretor-presidente do Manaustrans, para saber como se
dará esta inclusão e a seleção da mesma, que deverá ser feita a critério da
associação”, destacou Bosco. Saraiva também salientou que deverá se reunir com
o representante da Aglavam, na terça-feira seguinte, dia 6 de maio, para tratar
sobre o tema.
TEXTO: Sintia Maciel –
Dircom/CMM
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