Todo mês, a Umanizzare vai embolsar 5 milhões de reais saídos dos cofres do Estado.
A esta altura, todos devem estar querendo saber o que levou o
governador Amazonino Mendes (PDT) e o vice-governador e secretário de
Segurança Pública, Bosco Saraiva (PSDB), a manterem na administração dos
presídios do Amazonas uma empresa em cujo contrato com o Estado o
Ministério Público de Contas do Amazonas apontou "superfaturamento, mau
uso do dinheiro público, conflito de interesses empresariais e
ineficácia da gestão da empresa".
Seriam os donos da Umanizzare amigos de Amazonino e Bosco Saraiva?
Sabem vocês, caríssimos leitores, quanto o Governo do Estado paga
para a Umanizzare por cada detento do Compaj? Quatro mil e 700
reais, praticamente o dobro do que um preso custa em média no restante
do país.
Segundo o chefe do Ministério Público do Amazonas, Fábio Monteiro,
"o Estado está pagando de forma demasiada o contrato para sair o
serviço, que não está sendo prestado a contento".
De acordo com Fábio Monteiro, o Amazonas gasta 80% do orçamento da
Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) somente com a
Umanizzare. Só em 2016 foram R$ 304 milhões.
Justificativa infundada
Em entrevista ao Jornal Nacional, nesta segunda-feira, Bosco Saraiva,
governador em exercício (Amazonino está viajando), apresentou uma
justificativa pouco convincente. Disse que o Estado pretende assumir a
administração das prisões, mas que, no momento, dispõe de poucos
funcionários para isso.
Acreditam nele, caríssimos leitores? Dê a opinião de vocês na área reservada a comentários. Participem.
Fonte: Portal Zacarias
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