Deficientes visuais demonstram interesse na legislação sobre Mobilidade Urbana


Representantes da União dos Deficientes Visuais de Manaus (Udevima) encaminharam na manhã desta terça-feira, 29 de abril, uma solicitação à Câmara Municipal de Manaus (CMM) em que solicitaram ao presidente Bosco Saraiva (PSDB) a conversão em áudio dos projetos de lei que resultaram no Novo Plano Diretor Urbano e Ambiental de Manaus, da Lei Orgânica do Município (Loman) e das propostas sobre mobilidade urbana.

O pedido, segundo o presidente do Conselho Deliberativo Fiscal da Udevima, Welligton Carvalho Silva, atende a uma necessidade das pessoas com deficiência visual para que possam conhecer seus direitos garantidos nestes e ainda, participarem da implementação dos mesmos em condição de igualdade aos demais cidadãos.

Durante a conversa, o presidente Bosco Saraiva disse que a Diretoria de Comunicação e a Coordenadoria de Informática da CMM ficarão encarregadas de assegurar as medidas solicitadas  pelos deficientes visuais. Bosco aproveitou para informar que o site oficial da CMM oferece recursos que contribuem com a acessibilidade, que a estrutura do prédio da CMM também oferece adequações para o acesso das pessoas portadoras de necessidades especiais e a presença massiva da linguagem de sinais na programação da TV Câmara Manaus.

“Isso sempre foi uma preocupação constante nossa. Todas as nossas sessões e audiências transmitidas pela TV Câmara atendem à exigência da legislação com a presença de um intérprete de libras e queremos avançar ainda mais nisso e o melhor construir tudo isso com a participação direta de vocês que são os principais interessados”, destacou o presidente.  

O grupo também demonstrou interesse no Plano de Mobilidade Urbana cujos trabalhos começaram na semana passada com a realização de audiências públicas em vários pontos da cidade. Os deficientes solicitaram a realização de um debate sobre mobilidade junto ao Conselho da Udevima.

“Informei a eles que esse plano ainda está sendo construído pela Prefeitura de Manaus e que tão logo chegue à CMM eles serão convidados para propor sugestões e participar das discussões”, disse Saraiva.

Para Welligton Carvalho Silva, da Udevima, os encaminhamentos já tomados pela CMM representam um avanço, mas alertou para a necessidade de se ampliar ainda mais as ferramentas de acessibilidade, inclusive pela internet. “O site tem muita coisa no entanto é preciso por exemplo que as leis possam chegar até nós, deficientes visuais, por meio de áudio”, acrescentou Welligton.

TEXTO: DIRCOM/CMM
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